As eleições de meio-mandato na Argentina, realizadas neste domingo, confirmaram a vitória Esmagadora de Milei. A Liberdade Avança, o partido conquistou mais de 40% dos votos.
Aliados descrevem o resultado como um ponto de inflexão “épico”, marcando a ascensão da direita após décadas de domínio do peronismo e da centro-esquerda no país.
Com mais de 90% das urnas apuradas, o bloco governista garantiu 64 cadeiras na Câmara dos Deputados e ampliou significativamente sua presença no Senado, vencendo em seis das oito províncias com vagas em disputa.
O desempenho superou as expectativas das pesquisas recentes, que indicavam uma disputa equilibrada com a coalizão peronista Força Pátria, que obteve aproximadamente 24% dos votos e 31 assentos na nova composição da Câmara.
Vitória Esmagadora de Milei reverteu o desempenho em Buenos Aires

A vitória do governo reverteu o desempenho das últimas eleições na província de Buenos Aires, onde Milei havia sido derrotado por uma margem considerável há menos de dois meses.
Desta vez, o partido de direita também venceu em Córdoba, Santa Fé e Mendoza, consolidando uma posição de liderança nacional sem precedentes para um partido recém-formado.
O peronismo, buscando se manter politicamente relevante em meio à fragmentação da esquerda e ao desgaste do kirchnerismo, emergiu enfraquecido das eleições.
Dividido entre diversas siglas e correntes internas, o bloco de oposição alcançou entre 6,9 e 7,7 milhões de votos, um número semelhante ao de 2021, mas inferior em mais de um milhão em comparação com as eleições presidenciais.
A imprensa argentina expressou surpresa com os resultados. Os principais jornais destacaram que a vitória proporciona a Milei um capital político inédito para implementar suas reformas econômicas e institucionais, que frequentemente enfrentavam resistência de setores que agora perderam espaço no legislativo. A participação eleitoral foi de 67%.
Com a decisão do povo Argentino, a direita continua sua boa trajetória no país.
