O Brasil celebra mais uma conquista no tiro esportivo. Alexandre Galgani brilhou na etapa de Al Ain, nos Emirados Árabes Unidos, da Copa do Mundo, garantindo a medalha de bronze.
A vitória veio na prova R5 Carabina de Ar – 10 metros – posição deitada para a classe SH2, destinada a atiradores que necessitam de suporte para a arma.
O atleta paulista alcançou o pódio ao somar 234,0 pontos na competição. A disputa foi acirrada, com o britânico Ryan Cockbill levando o ouro com 255,3 pontos e o tailandês Anuson Chaichamnan conquistando a prata com 255,2 pontos.
Além do bronze de Galgani, outro brasileiro se destacou na competição. Alexandro Basso, do Rio Grande do Sul, chegou perto do pódio na prova do paratrap (tiro ao prato), finalizando na quarta colocação.
Basso havia assegurado sua participação nas finais ao liderar as classificatórias no dia anterior, demonstrando grande desempenho ao longo da competição.
Sobre o tiro esportivo
O tiro esportivo é uma modalidade olímpica fascinante, que combina precisão milimétrica com controle emocional absoluto. Surgido no século XIX como treinamento militar na Europa, evoluiu rapidamente para um esporte global, incorporado aos Jogos Olímpicos desde 1896.
Além disso, suas origens humildes em campos de tiro alemães e suíços deram lugar a competições de elite, onde atletas de mais de 100 países disputam medalhas com pistolas, rifles e espingardas em modalidades variadas, como tiro ao prato e carabina 10 metros.
No entanto, o que realmente cativa é a ênfase na segurança como pilar fundamental. Com regras rigorosas da ISSF (Federação Internacional de Tiro Esportivo), competidores usam equipamentos protetores e seguem protocolos que minimizam riscos, garantindo um ambiente inclusivo para todos os níveis.
Em seguida, os desafios vão além da mira: alvos fixos a 50 metros testam a estabilidade respiratória, enquanto os móveis simulam cenários dinâmicos, exigindo adaptação sob pressão intensa de cronômetros e plateias.
