O Porto de Santos acaba de anunciar números impressionantes, atingindo um marco histórico em movimentação de cargas de soja, tanto em setembro quanto no acumulado do ano.
As estatísticas reveladas pela Autoridade Portuária de Santos (APS) indicam um volume total de 16,5 milhões de toneladas movimentadas apenas em setembro.
No período de janeiro a setembro, o porto movimentou um total de 138,7 milhões de toneladas. A movimentação de contêineres também apresentou resultados expressivos, registrando um aumento de 6,6% em setembro, totalizando mais de 515,7 mil TEU.
No acumulado do ano, o crescimento foi de 7,8% em relação ao ano anterior, alcançando 4,37 milhões de TEU.
Soja é o principal motor do crescimento
O complexo soja se destaca como o principal motor desse crescimento, apresentando um aumento de 9,9% em relação ao ano anterior, com um total de 38,82 milhões de toneladas movimentadas no acumulado do ano.
Além disso, outras cargas relevantes incluem açúcar, com 17,09 milhões de toneladas, embora com uma queda de 17,8%, milho, com 7,6 milhões de toneladas e uma redução de 14,5%, e adubo, com 5,62 milhões de toneladas e uma queda de 4,1%.
Em setembro, o açúcar liderou as cargas movimentadas, com 2,85 milhões de toneladas, seguido pelo milho, com 2,61 milhões de toneladas, e o complexo soja, com 2,05 milhões de toneladas.
A soja foi a única a apresentar crescimento em relação ao mesmo mês do ano anterior, registrando um aumento de 81,6%. Açúcar e milho apresentaram quedas de 4,9% e 21%, respectivamente.
Porto de Santos
O Porto de Santos é, inegavelmente, o maior e mais movimentado complexo portuário da América Latina. Portanto, o transporte de cargas que por ali passa é vital para a economia brasileira.
Atualmente, ele movimenta uma vasta diversidade de mercadorias, que vão desde commodities agrícolas, como soja e açúcar, até cargas industrializadas em contêineres.
Além disso, o porto atua como um hub logístico crucial, conectando o Brasil a rotas marítimas globais. Consequentemente, a eficiência e a constante modernização de suas operações são essenciais para garantir o fluxo ágil e competitivo do comércio exterior do país.
