EUA Aprovam Venda de Sistema de Defesa Aérea a Taiwan por US$ 698 Milhões

Sistema de Defesa Aérea: EUA Aprovam Venda a Taiwan

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos confirmou a venda de um sistema de defesa aérea avançado de mísseis para Taiwan, totalizando um valor de US$ 698 milhões. Este é o segundo pacote de armamentos aprovado em uma semana, elevando o total de vendas militares para Taipei a US$ 1 bilhão.

O sistema de defesa antiaéreo, conhecido como Nasams, já testado em combate na Ucrânia, tem como objetivo reforçar significativamente as capacidades defensivas de Taiwan. Este equipamento faz parte de um acordo mais amplo, no valor de US$ 2 bilhões, anunciado em 2024, que incluía três unidades do sistema.

A RTX, empresa aeroespacial responsável pelo fornecimento, firmou um contrato de preço fixo para a entrega das unidades, com a conclusão do projeto prevista para fevereiro de 2031. Atualmente, na região Indo-Pacífico, apenas a Austrália e a Indonésia utilizam esse modelo de defesa aérea.

O Pentágono declarou que “fundos de vendas militares estrangeiras (Taiwan) do ano fiscal de 2026 no valor de US$ 698.948.760 foram comprometidos”. A venda ocorre em um contexto de alta demanda global por sistemas de defesa aérea, impulsionada pela situação na Ucrânia.

A transação do Sistema de Defesa Aérea ocorre em um período de tensões com a China

A transação ocorre em um período de tensões envolvendo China, Japão e Taiwan. Pequim considera Taiwan como parte de seu território, uma posição rejeitada por Taipei. Recentemente, embarcações da guarda costeira chinesa navegaram por áreas próximas a ilhas controladas pelo Japão no Mar da China Oriental. O Japão também mobilizou caças após a detecção de um drone chinês sobrevoando a região entre Taiwan e Yonaguni.

Taiwan tem intensificado seus esforços para fortalecer seu arsenal em resposta a possíveis ataques chineses. As medidas incluem a construção de submarinos próprios para proteger suas linhas de suprimento marítimo. As forças chinesas mantêm operações quase diárias ao redor da ilha, uma estratégia que Taiwan descreve como “zona cinzenta” com o objetivo de testar e desgastar suas defesas.

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