Estudantes de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, alcançou um feito notável ao vencer a 3ª Maratona Faemg com o projeto ‘O Safra que Conecta’.
Inovação e Conexão no Agronegócio
Formado por engenheiros agrônomos da empresa júnior do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), campus Uberlândia, o grupo destacou-se por suas iniciativas que visam aproximar diferentes públicos do universo rural, promovendo uma comunicação inovadora entre o campo e a cidade.
A competição, promovida pelo Sistema Faemg Senar, tem como objetivo estimular a inovação e a formação de futuras lideranças no setor agropecuário. Em 2025, o tema central foi ‘Conexão Campo-Cidade’, desafiando os participantes a criar projetos que fomentassem a interação entre o meio urbano e o rural.
O grupo ‘Verde Safra’ não apenas aceitou o desafio, mas também conquistou o prêmio de R$ 7 mil, graças a suas ideias criativas e impactantes.
Impacto e Alcance das Atividades
Entre maio e outubro, o grupo ‘Verde Safra’ realizou uma série de eventos e atividades que atingiram mais de 6 mil pessoas. As iniciativas incluíram palestras sobre o agronegócio, doação de mudas, visitas técnicas a propriedades rurais, além da distribuição de roupas e brinquedos para crianças.
Outro destaque foi a produção de conteúdos para redes sociais, que ajudou a divulgar informações sobre o meio rural de maneira acessível e envolvente.
Portanto, um dos principais objetivos do projeto era educar e conscientizar o público sobre práticas sustentáveis e a importância do agronegócio na sociedade. Para isso, foram distribuídas 1.323 cartilhas técnicas e infantis em escolas, feiras e eventos nas cidades de Araguari, Iraí de Minas e Uberlândia.
As publicações, também disponíveis em formato digital, abordam temas como sustentabilidade, produção de alimentos e práticas agroecológicas, atingindo públicos de todas as idades.
Parcerias Estratégicas e Apoio
O sucesso do projeto ‘O Verde que Conecta’ não teria sido possível sem o apoio de diversos parceiros estratégicos. Instituições como Emater, IFTM, Sebrae, Sindicato Rural de Uberlândia e a Prefeitura de Uberlândia foram fundamentais para a execução das atividades. Essas parcerias proporcionaram recursos e expertise que enriqueceram o projeto, ampliando seu alcance e impacto.
Jéssica Rezende, presidente do projeto, destacou a importância dessas colaborações para o sucesso da iniciativa. Segundo ela, o apoio recebido foi essencial para inspirar os estudantes e permitir que eles desenvolvessem soluções inovadoras para os desafios do agronegócio.
Educação e Interação com o Campo
Uma das atividades mais marcantes do projeto foi a realização de visitas ao campo, que proporcionaram uma experiência prática e educativa para crianças e jovens. A pedagoga Cinayana Corrêa ressaltou a importância dessas visitas, afirmando que elas permitem que as crianças desenvolvam práticas de ensino que vão além da sala de aula.
Durante as visitas, as crianças puderam aprender sobre o ciclo de produção dos alimentos e a importância da natureza na vida cotidiana. A criação de personagens infantis, como ‘Safrinho’, uma espiga de milho que ajuda a explicar a vida rural, foi uma estratégia lúdica que facilitou a compreensão das crianças sobre o mundo agro e sua relevância.
Legado e Futuro do Projeto
O projeto ‘O Verde que Conecta’ deixa um legado significativo para o agronegócio e a educação em Minas Gerais. Ao promover a interação entre o campo e a cidade, a iniciativa contribui para uma maior compreensão e valorização do setor agropecuário, essencial para o desenvolvimento econômico e social da região.
Além disso, com o sucesso alcançado na Maratona Faemg Jovem, o grupo ‘Verde Safra’ espera inspirar outras instituições e jovens a desenvolverem projetos semelhantes, que promovam a inovação e a sustentabilidade no agronegócio.
Por fim, o futuro do projeto promete novas atividades e parcerias, com o objetivo de continuar conectando pessoas e ideias em prol de um agro mais integrado e sustentável.
Quando as crianças vão ao campo, conseguem desenvolver práticas de ensino que estão além da sala de aula. – Cinayana Corrêa, pedagoga
