A ciclista brasileira Sabrina Custódia continua a se destacar no Campeonato Mundial de Ciclismo de Pista 2025, realizado no Velódromo do Rio de Janeiro.
Após um início arrasador, com a conquista do ouro e o estabelecimento de um novo recorde mundial na prova de contrarrelógio de 1 quilômetro na classe WC2, a atleta de São José dos Campos adicionou mais uma medalha à sua coleção.
Desta vez ela conquistou essa medalha de prata na prova de velocidade da classe C2, destinada a atletas que utilizam bicicletas convencionais.
A final foi acirrada, com Sabrina disputando cada metro com a suíça Flurina Rigling, que acabou levando o ouro.
Apesar da derrota na final, Custódia expressou satisfação com o resultado, destacando a importância da medalha para sua carreira e para a equipe brasileira. “Estar no pódio de novo, diante da torcida, é uma sensação indescritível”, afirmou a ciclista.
O sábado também foi de celebração para Victoria Barbosa, que garantiu a prata na prova de 1 quilômetro contrarrelógio da classe C1. Barbosa ficou atrás da australiana Tahlia Clayton-Goodie, que estabeleceu um novo recorde mundial com o tempo de 1min25s366.
Sabrina Custódia ressaltou o esforço da equipe no Mundial de Ciclismo
A atleta brasileira ressaltou o esforço da equipe e o apoio recebido da Confederação Brasileira de Ciclismo e do Comitê Paralímpico Brasileiro.
Com as conquistas de Custódia e Barbosa, o Brasil soma sete medalhas nos três primeiros dias do Mundial, incluindo um ouro, cinco pratas e um bronze.
Na edição anterior do evento, também sediada no Rio de Janeiro em 2024, o país conquistou duas pratas, terminando a competição em 13º lugar no quadro de medalhas.
Sobre o Velódromo do Rio de Janeiro
O Velódromo Olímpico do Rio de Janeiro é um ícone do esporte brasileiro, localizado no Parque Olímpico da Barra da Tijuca foi Construído inicialmente para os Jogos Pan-Americanos de 2007, ao custo de cerca de R$ 10 milhões.
Além disso, sua estrutura moderna, com pista de 250 metros e capacidade para 6 mil espectadores, destacou-se durante as Olimpíadas de 2016, onde sediou eventos memoráveis e contribuiu para o legado olímpico da cidade.
Posteriormente, após os Jogos, o velódromo passou por adaptações para uso contínuo, promovendo treinamentos e competições nacionais. Atualmente, em 2025, ele ganha nova vida com a inauguração de um Museu Olímpico no andar superior.