Uma operação policial de grande escala no Rio, que mobilizou 2,5 mil agentes das polícias civil e militar, resultou em 64 mortos, desencadeando uma onda de críticas de diversas entidades.
A ação, com o objetivo declarado de capturar líderes criminosos nos complexos do Alemão e da Penha, já é considerada a mais letal da história do estado. O Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU expressou nesta terça-feira sua condenação à operação.
A organização internacional se junta a outras vozes críticas, incluindo o Ministério Público Federal (MPF), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e diversas entidades de direitos humanos, que manifestaram preocupação com o número de mortos e os possíveis impactos da ação nas comunidades envolvidas.
A operação, que visava desmantelar organizações criminosas atuantes nas comunidades, levanta questionamentos sobre a proporcionalidade do uso da força e a necessidade de investigação transparente sobre as circunstâncias de cada morte.
Portanto, as críticas apontam para a importância de garantir que as ações de segurança pública sejam realizadas em conformidade com os direitos humanos e que medidas sejam tomadas para evitar a repetição de eventos como este.
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Opinião: Engraçado é que essas entidades que estão criticando a ação no Rio de Janeiro nunca se preocupam com o sofrimento da população trabalhadora e nem com os policiais mortos cumprindo seu dever para defender as pessoas de bem.
