Reino Unido quer IA para testes e acabar com uso de animais

Reino Unido quer IA para testes e acabar com uso de animais

O governo do Reino Unido articula um plano ambicioso para reformular a pesquisa científica e o desenvolvimento de produtos, priorizando a substituição de testes em animais por alternativas baseadas em inteligência artificial e outras tecnologias avançadas.

A iniciativa, liderada pelo ministro de Estado Patrick Vallance, busca modernizar as práticas científicas no país, alinhando-se a padrões éticos mais elevados e potencialmente acelerando o processo de descoberta científica.

A proposta enfatiza o investimento em ferramentas de IA capazes de simular processos biológicos complexos, prever a eficácia e segurança de novos compostos e identificar potenciais efeitos colaterais antes mesmo que qualquer teste em animais seja considerado.

A expectativa é que essa abordagem não apenas reduza o número de animais utilizados em pesquisas, mas também diminua o tempo e os custos associados ao desenvolvimento de novos tratamentos e produtos.

Além da inteligência artificial, o plano também incentiva o desenvolvimento e a adoção de outros métodos alternativos, como modelos computacionais avançados, culturas de células humanas e órgãos em chips, que mimetizam a fisiologia humana com maior precisão do que modelos animais.

O Reino Unido sabe que essa transição exigirá treinamento e infraestrutura

A transição para essas tecnologias inovadoras exigirá um investimento significativo em treinamento e infraestrutura, bem como a colaboração entre cientistas, empresas e órgãos reguladores.

A iniciativa representa um passo importante para o Reino Unido se consolidar como líder global em pesquisa e inovação responsável, promovendo a melhoria dos animais e impulsionando o avanço da ciência.

O governo demonstra uma clara intenção de priorizar alternativas éticas e eficientes, sinalizando um futuro onde o uso de animais em testes seja gradualmente substituído por tecnologias mais avançadas e humanas.

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