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Príncipe William “Descoberto” no Brasil: IA Turbina Marketing e Acende Debate Legal

Empreendedores brincam com a vinda do príncipe William ao Brasil — Foto: Reprodução/Instagram

A passagem do Príncipe William pelo Brasil, por conta de eventos relacionados à Conferência das Partes em Belém, Pará, inspirou uma onda de posts virais criados por pequenos negócios.

Imagens geradas por inteligência artificial mostram o príncipe em situações cotidianas, como em restaurantes, farmácias e salões de beleza, atraindo a atenção nas redes sociais.

Estabelecimentos no Rio de Janeiro e em Belém, cidades que receberam o príncipe, compartilharam montagens e ilustrações criadas por IA, colocando o monarca em seus espaços ou usando sua imagem em contextos divertidos.

A febre começou após a visita de William ao tradicional boteco Belmonte, no Rio de Janeiro. Acompanhado por um grupo, ele teria degustado iguarias brasileiras como linguiça, bolinho de bacalhau, empadas, chope e caipirinhas.

Empreendedores aproveitaram a oportunidade para brincar com a situação. Uma legenda dizia: “Invejosos dirão que é IA, mas a gente prefere acreditar que o Príncipe William não deixaria de provar a comida mais saborosa”.

Outro estabelecimento comentou: “As nossas ofertas da Black Friday estão tão incríveis que até o Príncipe William retornou ao Brasil e veio aproveitar!”. Alguns chegaram a elogiar a simpatia e elegância do príncipe nas postagens.

Uma das publicações alcançou mais de 1,6 mil comentários no Instagram, com usuários entrando na brincadeira.

Imagens do Príncipe William pode violar direitos de imagem

Especialistas alertam que, embora a prática possa gerar conexão com o público, é preciso ter cautela. O uso não autorizado de imagens de celebridades, mesmo criadas por IA, pode violar direitos de imagem, privacidade e propriedade intelectual. A Constituição Federal garante a inviolabilidade do direito de personalidade e imagem.

A Família Real britânica também possui diretrizes sobre o uso de imagens de seus membros, proibindo o uso publicitário, exceto em livros, artigos de jornais ou revistas.

Além disso, o uso ético e criativo de ferramentas de IA pode ser benéfico para o alcance e engajamento nas redes sociais, oferecendo conteúdos inovadores e visualmente atrativos, além de otimizar tempo e personalizar campanhas.

Para evitar problemas legais, especialistas recomendam transparência ao informar o uso de IA, respeito aos direitos autorais de marcas, pessoas e obras, e autenticidade, evitando manipulações que possam induzir o consumidor ao erro.

Por fim, a falta de autorização para o uso da imagem de figuras públicas pode resultar em indenizações por danos morais ou materiais, além de prejuízos à reputação da empresa.

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