O ComuniHub, uma plataforma inovadora foi criada pela jornalista negra e de origem periférica, que se sentia incomodada com a desigualdade nos grandes espaços de comunicação. O objetivo é de conectar talentos de favelas, quilombos e territórios indígenas a oportunidades globais.
A plataforma, anunciada durante a apresentação de projetos da rede da Columbia University, opera como um hub brasileiro de inovação em comunicação, utilizando a tecnologia como ferramenta de transformação.
O ComuniHub funciona como uma plataforma digital bilíngue, com sistema de colaboração semelhante ao LinkedIn, permitindo que usuários cadastrem perfis e portfólios, com foco em territórios marginalizados e conexão transnacional.
A plataforma oferece conexão entre talentos locais e organizações globais, um Banco de Fontes bilíngue, cadastro de organizações, capacitação, mentorias e bolsas Premium. Diferente das Big Techs, a plataforma busca a soberania digital, armazenando e gerindo dados com a ótica do Sul Global.
Portanto, até 26, o plano de negócios prevê conectar mais de 1.000 comunicadores em 10 países, financiar mais de 500 bolsas Premium e produzir relatórios multilíngues sobre integridade informacional. A iniciativa integra o Caucus Panafricano de Jornalistas, garantindo capilaridade em 55 países, incluindo nações da África, EUA, Caribe e Europa.
A plataforma inovadora ComuniHub é gratuita
A plataforma está aberta para inscrições gratuitas, com um modelo de sustentabilidade híbrido, baseado em parcerias estratégicas, editais e serviços de impacto.
Por fim, a iniciativa é o “guarda-chuva” de um ecossistema de negócios de impacto que inclui a Rede de Jornalistas Pretos (Rede JP), o Repcone (Rede de Proteção Digital para Comunicadoras Negras) e o GriôTech, um projeto de pesquisa e tecnologia que ataca a desinformação em territórios quilombolas e indígenas.
