O milho brasileiro enfrenta um período de baixa liquidez, com grande parte dos vendedores demonstrando menor interesse em realizar negócios no mercado à vista.
Apesar do interesse de muitos consumidores em novas aquisições, os volumes negociados permanecem pequenos. A recuperação do valor externo do milho na semana anterior e o aumento das exportações brasileiras têm exercido influência na sustentação dos preços internos.
Entretanto, a recente desvalorização do dólar, o desenvolvimento favorável das lavouras de milho da primeira safra e o excedente interno podem pressionar os preços para baixo. O cenário indica que o mercado de milho ainda passará por ajustes nos próximos meses.
No campo, o clima tem favorecido o plantio e o desenvolvimento das lavouras de verão na maioria das regiões. Contudo, em áreas como o Paraná e o Rio Grande do Sul, o excesso de chuvas, a intensidade dos ventos e a ocorrência de granizo geram preocupação no agronegócio.
Além disso, dados recentes indicam que, até o dia 8 de novembro, 47,7% da área destinada à safra de verão no campo já havia sido semeada. Este número representa um avanço semanal de 4,9 pontos percentuais e supera em 2,2 pontos percentuais a média dos últimos cinco anos.