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Alta Demanda e Escassez Disparam Preços da Mandioca no Mercado Nacional

Os preços da mandioca destinada à indústria mantiveram a trajetória de alta na última semana de outubro, reflexo direto da baixa oferta do produto no mercado. Levantamentos recentes apontam para este cenário.

As chuvas que atingiram diversas regiões produtoras contribuíram para a dificuldade na colheita, mas o principal fator para a escassez parece ser o desinteresse dos produtores do agronegócio em comercializar, devido à rentabilidade considerada baixa, influenciada, sobretudo, pela queda no teor de amido da mandioca.

O preço médio nominal a prazo da tonelada de mandioca posta na fecularia atingiu R$ 572,96 (R$ 0,9964/grama de amido), representando um aumento de 0,5% em relação à semana anterior.

Comparando as médias de setembro e outubro, observa-se um avanço de 12% nos preços nominais. Este é o segundo mês consecutivo de valorização, indicando uma tendência de alta no mercado da mandioca.

No mercado de derivados, o ritmo de negociações permanece lento. No caso da fécula de mandioca, a explicação para a retração está no fato de muitos compradores terem realizado seus estoques entre o final de setembro e a primeira quinzena de outubro.

Outros compradores, por sua vez, estão adiando as aquisições, motivados por perspectivas de queda nos preços, especialmente para o início de 2026.

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