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Lula Desafia Dólar e Protecionismo Americano Às Vésperas de Encontro com Trump

O presidente Lula Desafia Dólar e Protecionismo Americano e defendeu a expansão do comércio em moedas nacionais, rejeitando uma nova Guerra Fria. A declaração ocorreu durante um encontro oficial com o presidente da Indonésia, Prabowo Subianto, em Jacarta.

Lula propôs mecanismos alternativos ao dólar americano para transações bilaterais, enfatizando que Brasil e Indonésia devem aprofundar as relações comerciais com independência. “Indonésia e Brasil não querem uma segunda Guerra Fria.

Queremos comércio livre. E, mais ainda, ambos países têm interesse em discutir a possibilidade de comercialização entre nós com nossas próprias moedas”, afirmou o presidente.

“Precisamos mudar isso. O Século XXI exige coragem para agir comercialmente de forma a não ficarmos dependentes de ninguém.”

As declarações surgem em um contexto de endurecimento da política comercial norte-americana. Em abril, foram impostas tarifas globais de 10% sobre produtos importados, afetando as exportações brasileiras.

Em julho, novas sobretaxas elevaram os encargos a 40%, justificadas por questões de segurança nacional e retaliação política.

A Indonésia, por sua vez, firmou um acordo comercial com os EUA considerado assimétrico por representantes do governo brasileiro, com concessões tarifárias em troca de uma redução da alíquota média a 19% sobre seus produtos.

Segundo fontes, o modelo teria privilegiado os americanos, colocando o Brasil em desvantagem competitiva.

Lula Desafia Dólar e o governo americano se manifesta contra iniciativa de desdolarização

Lula Desafia Dólar e Protecionismo Americano Antes de Encontro

O governo americano tem se manifestado contra iniciativas de desdolarização, como a utilização de moedas locais no comércio exterior ou a criação de uma moeda comum entre os países do Brics, bloco que inclui Brasil e Indonésia.

A administração americana já sinalizou a possibilidade de tarifas de até 100% sobre bens originados nos países que avançarem com esse plano.

A reunião bilateral entre Lula e o presidente dos Estados Unidos está agendada para os próximos dias e é vista como um dos encontros mais importantes do atual cenário diplomático internacional.

O governo brasileiro busca utilizar a aproximação com países emergentes e do Sudeste Asiático como uma alternativa ao crescente isolamento comercial imposto por Washington.

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