Uma pesquisa recente revela que a maioria dos brasileiros aprovam IA nas Finanças, para auxiliar na gestão financeira.
Contudo, a autonomia da IA nesse contexto ainda gera desconfiança: apenas uma pequena parcela dos entrevistados se sentiria confortável com a IA tomando decisões financeiras de forma independente.
O estudo, que ouviu 5 mil pessoas em todo o país, com divisão equilibrada entre jovens de 18 a 29 anos e adultos com mais de 29 anos, identificou os principais fatores que influenciam a confiança dos consumidores na IA aplicada às finanças.
A linguagem simples e acessível, que permita fácil compreensão, surge como um elemento crucial para 40% dos entrevistados.
Outros pontos importantes para aumentar a confiança incluem o conhecimento das regras que governam a IA (39%), a transparência sobre os parâmetros utilizados na tomada de decisão (38%), a possibilidade de verificar os resultados obtidos por outros usuários (36%), a garantia de suporte de uma equipe de especialistas (36%) e a compatibilidade dos resultados com a média do mercado (30%).
Bancos e IA nas finanças
Bancos têm investido na integração da IA em seus serviços, implementando funcionalidades como resumos personalizados na tela inicial dos aplicativos e chatbots para suporte aos clientes. O objetivo é otimizar a experiência do usuário e fortalecer a confiança na utilização da tecnologia.
A pesquisa sinaliza que, para consolidar a aceitação da IA nas Finanças, é fundamental que as instituições priorizem a transparência e a clareza na comunicação com os clientes.
Saiba Mais Sobre a Inteligência Artificial
A Inteligência Artificial (IA) é um campo da ciência da computação dedicado a criar sistemas capazes de realizar tarefas que, tipicamente, exigiriam a inteligência humana.
Em outras palavras, a IA busca simular processos cognitivos como aprendizado, raciocínio, resolução de problemas e percepção. Inicialmente, o foco era em sistemas que pensassem ou agissem como humanos.
No entanto, a IA moderna é vastamente impulsionada pelo Machine Learning (Aprendizado de Máquina) e pelo Deep Learning (Aprendizado Profundo), que utilizam algoritmos para que as máquinas aprendam a partir de dados, detectem padrões e tomem decisões com o mínimo de intervenção humana.
Desse modo, as aplicações se estendem desde assistentes virtuais e carros autônomos até a análise complexa de dados e a IA generativa, que cria textos e imagens originais.
Portanto, a IA está remodelando indústrias, porém, traz consigo discussões éticas importantes sobre vieses e o futuro do trabalho.