Uma nova pesquisa levanta a hipótese de que a dificuldade em detectar vida extraterrestre se deve a uma IA alienígena avançada, possivelmente criada por civilizações alienígenas altamente desenvolvidas. O estudo, divulgado na plataforma arXiv, reexamina ideias do cientista planetário Carl Sagan.
Segundo Michael Garrett, professor de Técnicas de em Astronomia, a probabilidade de a humanidade encontrar outras espécies inteligentes é extremamente baixa, especialmente se essas civilizações utilizarem inteligência não biológica.
Sagan havia proposto que o avanço tecnológico de uma civilização dificultaria sua detecção. Ele estimava que seres inteligentes levariam cerca de mil anos para atingir seu auge tecnológico, período em que seriam detectáveis.
Garrett explora a possibilidade de uma aceleração tecnológica ainda mais rápida, impulsionada por uma “IA alienígena”.
Essa inteligência artificial espacial poderia tornar as civilizações tão avançadas que reduziria drasticamente o tempo em que seriam detectáveis, de milhares de anos para uma ou duas décadas, tornando-as praticamente invisíveis a observadores externos e ocultando seus rastros biológicos e tecnológicos.
Nesse cenário, a ciência atual teria pouquíssimas chances de encontrar esses seres, o que explicaria a ausência de sinais de vida inteligente no espaço, mesmo que ela seja abundante. Será mesmo? O fato é que se deve aprofundar mais nas pesquisas.
Pesquisa sobre a IA Alienígena
A pesquisa sugere a necessidade de expandir os métodos de busca por vida extraterrestre, além dos sinais de comunicação de banda estreita. As novas estratégias devem considerar que as civilizações podem se tornar silenciosas e indetectáveis com o tempo.
Entre as propostas, estão a busca por calor residual de megaestruturas, vazamentos eletromagnéticos de banda larga e anomalias multidimensionais em grandes conjuntos de dados, utilizando diferentes comprimentos de onda.
A inteligência artificial também pode desempenhar um papel crucial nessas buscas, auxiliando na identificação de padrões sutis e não antropocêntricos, que podem indicar a presença de civilizações avançadas.
