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Furacão Melissa Ameaça Caribe e Alerta para Possíveis Impactos no Clima do Brasil

Pixabay

O furacão Melissa, atingindo a categoria 5, a mais alta na escala Saffir-Simpson, avança em direção à Jamaica, impulsionado por ventos superiores a 295 km/h.

Especialistas descrevem o fenômeno como um dos mais intensos já registrados no Caribe, com relatos de vítimas fatais e centenas de pessoas desabrigadas.

Diante da ameaça, as autoridades jamaicanas declararam estado de emergência, determinaram o fechamento de portos e aeroportos, e ordenaram a evacuação de áreas costeiras.

O ministro do Governo Local enfatizou a força destrutiva da tempestade, alertando para a necessidade de precaução.

O furacão Melissa está localizado a cerca de 60 km da Jamaica e 380 km de Cuba, apresentando uma pressão atmosférica no centro da tormenta de 892 hPa. Essa intensidade coloca o furacão entre os três mais intensos já registrados na bacia do Atlântico Norte.

Além disso, as projeções indicam que a Jamaica poderá enfrentar acumulados de 500 a 750 milímetros de chuva em apenas 48 horas, volume comparável ao que causou a tragédia em São Sebastião (SP) em 2023.

O alerta se estende para enchentes, deslizamentos de terra e destruição em massa, especialmente em Cuba, Haiti e República Dominicana.

Furacão Melissa tem foco no Caribe, pode influenciar na América do Sul

Apesar do foco no Caribe, o furacão Melissa também pode influenciar o clima em parte da América do Sul. A combinação entre o aquecimento do Atlântico Tropical e o fenômeno La Niña no Pacífico cria instabilidades atmosféricas interligadas, afetando Colômbia, Venezuela e o Norte do Brasil.

Essas anomalias podem fortalecer a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), intensificando as chuvas na Amazônia, Amapá, Roraima e Pará.

Portanto, as próximas semanas podem ter chuvas mais intensas e frequentes, além de ventos fortes e ressacas no litoral norte brasileiro, com maior impacto nas áreas próximas à foz do Amazonas.

O monitoramento contínuo por satélite e modelos de alta resolução buscam prever os impactos de Melissa na região e orientar setores estratégicos como energia, agricultura, transporte e infraestrutura no Brasil e países vizinhos, visando antecipar riscos climáticos.

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