Na manhã desta segunda-feira (15), milhares de residentes em São Paulo ainda enfrentam a falta de energia elétrica. Essa situação se prolonga desde a semana passada.
Crise de energia afeta milhares em São Paulo
A Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de energia no estado, não conseguiu cumprir o prazo prometido para restabelecer o serviço, deixando 29.140 clientes sem luz.
A capital paulista é uma das áreas mais afetadas, com 18.639 residências ainda sem energia. Este número representa 0,32% dos 5,8 milhões de imóveis da cidade, conforme dados atualizados pela Enel às 5h19 desta segunda-feira. A situação é crítica, especialmente em um momento em que a eletricidade é essencial para o funcionamento diário das famílias e empresas.
Impacto na Região Metropolitana
Na Região Metropolitana de São Paulo, o município de Cotia destaca-se como o mais afetado, com 3.158 residências ainda sem fornecimento de energia. A situação em Cotia reflete a dificuldade enfrentada pela Enel em cumprir o prazo de restabelecimento do serviço, que havia sido prometido para o final do domingo (14).
Portanto, a interrupção prolongada do fornecimento de energia tem causado transtornos significativos para os moradores, afetando desde o armazenamento de alimentos até o funcionamento de equipamentos eletrônicos essenciais. A situação em Cotia é um exemplo claro dos desafios enfrentados por muitas outras cidades na região.
Ação judicial e medidas de urgência para a falta de energia elétrica
Na sexta-feira (12), a Justiça de São Paulo tomou uma medida drástica ao acolher uma ação civil movida pelo Ministério Público e pela Defensoria Pública. A ação exigia que a Enel restabelecesse o fornecimento de energia aos imóveis afetados pelo ‘apagão’ em até 12 horas. O não cumprimento dessa determinação resultaria em uma multa de R$ 200 mil por hora de atraso.
Além disso, apesar da pressão judicial, a Enel não conseguiu cumprir o prazo estipulado. No sábado (13), a concessionária informou que o fornecimento seria normalizado até o final de domingo, mas a realidade mostrou-se diferente, com milhares ainda sem energia na manhã de segunda-feira.
Histórico de interrupções e riscos futuros
A crise de energia em São Paulo começou na quarta-feira (10), quando um pico de 2,2 milhões de imóveis ficou sem luz, afetando milhões de habitantes em diversas regiões. Desde então, a Enel tem trabalhado para resolver a situação, mas o progresso tem sido lento e insuficiente.
Além disso, a Defesa Civil de São Paulo emitiu um alerta sobre o risco elevado de novos transtornos em todo o estado até a próxima terça-feira (16). Este alerta destaca a necessidade de medidas preventivas e de um plano de ação eficaz para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro.
Repercussões e expectativas na falta de energia elétrica
A falha no cumprimento do prazo pela Enel gerou insatisfação entre os consumidores e levantou questões sobre a capacidade da concessionária de lidar com crises de grande escala. A expectativa é que a empresa intensifique seus esforços para resolver a situação o mais rápido possível, minimizando os impactos negativos sobre a população.
Enquanto isso, os moradores afetados continuam a lidar com os desafios diários causados pela falta de energia, aguardando uma solução definitiva. A situação atual é um lembrete da importância de um fornecimento de energia confiável e da necessidade de melhorias na infraestrutura para evitar futuros apagões.
A interrupção prolongada do fornecimento de energia tem causado transtornos significativos para os moradores, afetando desde o armazenamento de alimentos até o funcionamento de equipamentos eletrônicos essenciais.
| Localidade | Residências sem energia |
|---|---|
| São Paulo (Capital) | 18.639 |
| Cotia | 3.158 |
| Outras regiões | 7.343 |