A dívida do Corinthians com a União Federal, atingiu a marca de R$ 580.137.712,81. O valor, registrado na dívida ativa, representa um aumento significativo em relação a novembro de 2024, quando o débito era de R$ 181.702.097,08.
A maior parte da dívida do clube paulista com o governo federal, precisamente R$ 479,3 milhões, refere-se a débitos tributários. Além disso, o Corinthians acumula R$ 85,2 milhões em dívidas previdenciárias e R$ 15,6 milhões relativos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Diante do não pagamento, a União já moveu ações judiciais contra o Corinthians para cobrar parte desses débitos. Os processos em trâmite nos tribunais federais somam aproximadamente R$ 30 milhões. A não regularização da dívida pode acarretar em restrições de crédito e até mesmo a perda de bens através de leilão judicial.
A situação financeira do Corinthians contrasta com a de outros clubes paulistas. O Palmeiras deve R$ 10,6 milhões à União, o São Paulo acumula débitos de R$ 3,2 milhões e o Santos tem uma dívida de R$ 1,3 milhão.
Além disso, a dívida com a União é apenas uma parte do endividamento total do Corinthians. O clube deve R$ 675 milhões à Caixa Econômica Federal pelo financiamento do estádio e tentou negociar outros R$ 367 milhões na Justiça cível. O débito total do clube ultrapassa R$ 2,7 bilhões.
Por fim, até o momento, o Corinthians não se manifestou sobre o assunto.