Cibercriminoso que Hackeou Contas de Musk e Obama Deve Devolver Milhões em Bitcoin

Cibercriminoso que Hackeou Contas de Musk vai Devolver Milhões

Um cibercriminoso, responsável por uma invasão em massa ao Twitter (atual X), foi condenado no Reino Unido a restituir o equivalente a US$ 5,4 milhões em criptomoedas. A quantia, que se aproxima de R$ 29 milhões na cotação atual, foi subtraída durante um golpe orquestrado em 2020.

Joseph James O’Connor foi sentenciado por um tribunal britânico e teve 42 bitcoins apreendidas. Atualmente preso nos Estados Unidos, onde já admitiu sua culpa, O’Connor enfrenta um processo paralelo na Europa, instaurado com o objetivo de garantir que as vítimas recuperem os valores perdidos.

Conhecido no submundo do cibercrime como PlugwalkJoe, O’Connor foi detido em 2021 na Espanha e posteriormente extraditado para os EUA. Cumprindo uma pena de cinco anos de prisão, ele também teve “outros ativos em criptomoedas” apreendidos, cujos detalhes não foram divulgados.

Relembrando o cibercriminoso do Twitter

A invasão perpetrada por O’Connor ao Twitter em julho de 2020 é considerada um dos incidentes de cibersegurança mais graves enfrentados pela plataforma até o momento.

  • O criminoso obteve acesso simultâneo a contas de figuras de alta popularidade e influência, incluindo Barack Obama, Joe Biden, Elon Musk, Jeff Bezos, Bill Gates, Warren Buffett e Kim Kardashian.
  • As contas invadidas foram utilizadas para disseminar mensagens fraudulentas sobre um esquema de investimento em criptomoedas que prometia dobrar o valor investido. Além disso, o invasor “ameaçou celebridades” durante a ação.
  • Além das mensagens não autorizadas, a brecha permitiu o acesso aos dados de alguns perfis, sem que a rede social especificasse a natureza do acesso.
  • O incidente levou o Twitter a bloquear temporariamente a publicação de novas mensagens por contas verificadas.
  • Investigações revelaram que o Twitter mantinha um sistema de “acompanhamento” premium de perfis de grande relevância, através de um painel de controle com acesso às camadas mais seguras da plataforma. Acredita-se que essa ferramenta tenha sido comprometida, possivelmente através da invasão do computador de um funcionário.

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