A Black Friday, período crucial para o comércio eletrônico, também se torna um prato cheio para os Ciberataques.
Dados indicam um aumento médio de 30% nas tentativas de ataques digitais nas semanas que antecedem a data. Especialistas alertam para a necessidade de atenção redobrada, principalmente por parte de empresas que processam dados sensíveis e realizam operações de pagamento online.
O aumento do tráfego em sites e a urgência dos consumidores em aproveitar as promoções criam um ambiente propício para a ação de hackers.
Há um crescimento significativo no número de campanhas de phishing, sites falsos e ataques de negação de serviço (DDoS), tornando qualquer vulnerabilidade técnica um risco iminente.
A engenharia social, que busca enganar funcionários e consumidores para roubar credenciais e informações financeiras, é uma das táticas mais comuns. Mesmo com investimentos em sistemas de proteção, o fator humano permanece como um ponto frágil.
Um simples clique em um e-mail malicioso pode comprometer todo um ambiente corporativo, destacando a importância da conscientização e treinamento das equipes. As campanhas de phishing estão cada vez mais sofisticadas, simulando páginas e comunicações de grandes varejistas com precisão alarmante.
Mensagens falsas personalizadas, com URLs semelhantes aos originais, exigem atenção e a implementação de soluções que detectem padrões de comportamento suspeitos em tempo real.
O uso de infraestrutura em nuvem durante o pico de acessos da Black Friday também apresenta riscos. A escalabilidade dos sistemas é fundamental, mas pode abrir brechas se não houver uma configuração adequada.
Ambientes híbridos e multicloud requerem gestão cuidadosa de permissões, criptografia e autenticação, pois um simples erro de configuração pode expor bancos de dados inteiros.
Para combater os Ciberataques na Black Friday especialistas recomendam testes regulares
Além da prevenção, especialistas recomendam a adoção de políticas claras de resposta a incidentes e testes regulares de vulnerabilidade. Simular cenários de ataque e medir o tempo de reação da equipe são práticas essenciais para minimizar danos graves.
A proteção de APIs e integrações com plataformas de pagamento, gateways e marketplaces também é crucial, pois essas conexões são alvos frequentes de hackers. O monitoramento contínuo e o uso de tokens seguros ajudam a mitigar esse tipo de ameaça.
Recomenda-se ainda o uso de autenticação multifator (MFA), firewalls de última geração e políticas rígidas de backup. A indisponibilidade, mesmo que breve, pode resultar em prejuízos significativos.
Ter um plano de contingência atualizado e ambientes redundantes é essencial para manter as operações seguras e ininterruptas.
A cultura de segurança deve ser intrínseca às organizações, sendo tratada como prioridade estratégica para enfrentar períodos críticos no Brasil com maior resiliência.
