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Argentina e Paraguai Blindam Fronteiras Temendo Fuga de Criminosos Após Operação no Rio

Após uma grande operação das forças de segurança do Rio de Janeiro contra o crime organizado nos complexos da Penha e do Alemão, Argentina e Paraguai intensificaram o patrulhamento em suas fronteiras com o Brasil. O movimento visa impedir a entrada de criminosos que possam ter fugido da ação policial.

A ministra da Segurança argentina, Patricia Bullrich, anunciou o reforço da segurança na fronteira como medida de proteção aos cidadãos argentinos diante de uma possível debandada de criminosos.

Ela determinou o aumento do efetivo das tropas federais na região fronteiriça e instruiu os oficiais a estabelecerem contato com as autoridades policiais brasileiras e paraguaias para uma atuação conjunta. Em um ofício, Bullrich se referiu aos integrantes da facção Comando Vermelho como narcoterroristas.

O Paraguai também anunciou medidas extraordinárias de vigilância em sua fronteira, após um alerta emitido pelo Comando Tripartite da Tríplice Fronteira, um acordo de cooperação policial entre Brasil, Argentina e Paraguai.

Além disso, o Conselho de Defesa Nacional (Codena) paraguaio informou que o objetivo é impedir a entrada de membros do Comando Vermelho que possam ter escapado da operação policial no Rio de Janeiro.

As instituições de segurança paraguaias adotaram medidas de prevenção e vigilância em toda a extensão da fronteira.

A Operação Contenção, realizada pelas polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, resultou em um elevado número de mortos. O governo do estado classificou a operação como um sucesso. Durante a ação, foram realizadas diversas prisões e apreensões de armas e drogas.

A operação envolveu um grande efetivo policial e tinha como objetivo conter o avanço da facção Comando Vermelho e cumprir mandados de busca e prisão.

Além disso, a operação gerou pânico e paralisação na cidade, com confrontos, fechamento de vias, escolas e comércio. Moradores e organizações denunciam a operação como uma “chacina”, relatando execuções e sinais de tortura.

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