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Alergia Alimentar Alerta: Quase 2 Mil Casos na Região de Araraquara em 2024

A recente fatalidade de uma jovem de 17 anos, vítima de uma reação alérgica severa, cresceu a preocupação com alergia alimentar na região de Araraquara.

Dados da Diretoria Regional de Saúde (DRS), que abrange 16 municípios na área, revelam um número alarmante de atendimentos relacionados ao problema: quase 2 mil casos registrados entre janeiro e agosto deste ano, totalizando 2.026 ocorrências.

O alergista e imunologista Daniel Loiola Cordeiro ressalta que alergias alimentares podem surgir em qualquer fase da vida, independentemente da idade.

A manifestação da alergia está intrinsecamente ligada à frequência de contato com o alimento em questão. “Algumas pessoas desenvolvem alergia com pouco contato, enquanto outras podem demorar anos.

É comum atendermos pacientes que se surpreendem ao descobrir alergia a um alimento que sempre consumiram. O corpo, em determinado momento, sinaliza que não tolera mais aquela substância”, explica o especialista.

Os sintomas iniciais podem ser sutis, como coceira no nariz ou pequenos incômodos, mas tendem a evoluir com o tempo, tornando crucial a observação de qualquer sinal após a ingestão de alimentos. “As reações tendem a piorar com o tempo. Não se deve negligenciar.

Ao sentir qualquer sintoma após comer, procure um alergista e faça testes, pois isso pode afetar sua saúde no futuro”, orienta Cordeiro.

Médico alerta sobre a alergia alimentar e a automedicação

O médico alerta ainda sobre os riscos da automedicação e do tratamento sem acompanhamento profissional, enfatizando a importância de procurar um alergista para um acompanhamento adequado e para que a alergia seja devidamente controlada.

Enquanto em crianças e adolescentes as alergias a leite e ovo são mais prevalentes, adultos tendem a apresentar reações a frutos do mar e castanhas. No caso da jovem, a reação alérgica foi desencadeada pelo consumo de um doce à base de farinha de amêndoas.

Diante de uma crise alérgica, a prioridade é buscar ajuda imediata. “A primeira atitude é pedir ajuda. Ligue para o SAMU, converse com as pessoas ao redor para verificar se elas têm experiência com isso, verifique se a pessoa teve contato com algo.

É fundamental conhecer suas alergias, evitar o contato com os alérgenos e, em caso de emergência, chamar ajuda imediatamente”, finaliza o médico.

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